Raro pensamento natalício
Um dos hábitos que tenho, quando vou pela primeira vez a casa de alguém, é olhar para as prateleiras, ver quais são os livros que estão arrumados entre as molduras com fotografias das viagens ao Brasil. É um exercício engraçado porque há sempre títulos fora de contexto, um Dan Brown entre o Paul Auster e o Don DeLillo, ou o Paulo Coelho escondido entre Saramago e Lobo Antunes. Mas há uma explicação lógica. Esses exemplares desenquadrados da restante biblioteca são sempre prendas de amigos em segundo grau, familiares distantes e colegas de trabalho. E nunca ninguém as rejeita, esconde, devolve. Porque, na maioria das vezes, são actos gratuitos de simpatia. Todos nós queremos ser dignos do melhor que as pessoas têm para oferecer. Mesmo daquelas que nos são estranhas.
Um dos hábitos que tenho, quando vou pela primeira vez a casa de alguém, é olhar para as prateleiras, ver quais são os livros que estão arrumados entre as molduras com fotografias das viagens ao Brasil. É um exercício engraçado porque há sempre títulos fora de contexto, um Dan Brown entre o Paul Auster e o Don DeLillo, ou o Paulo Coelho escondido entre Saramago e Lobo Antunes. Mas há uma explicação lógica. Esses exemplares desenquadrados da restante biblioteca são sempre prendas de amigos em segundo grau, familiares distantes e colegas de trabalho. E nunca ninguém as rejeita, esconde, devolve. Porque, na maioria das vezes, são actos gratuitos de simpatia. Todos nós queremos ser dignos do melhor que as pessoas têm para oferecer. Mesmo daquelas que nos são estranhas.
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